domingo, 24 de janeiro de 2010

Lembranças de um passado que não passa...

Estou há quase 3 meses com um texto entalado na cabeça e uma angústia gigantesca presa no coração.

Já escrevi em primeira pessoa, em terceira, em narrativa... E nada!

Qualquer hora eu acabo com isso.

Dane-se quem vai ler. Dane-se o que vai acontecer.

Vou fechar os olhos, relembrar de tudo de uma só vez, escrever, postar e esquecer pra sempre.

Esquecer dele.

E da história.

Enterrar. De uma vez por todas.

Devaneios de vida...

Ah! Me socorre que hoje não quero fechar a porta com essa fome na boca.

Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair pra dentro de você.

Foi quando eu senti, mais uma vez, que amar não tem remédio.

Vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém que contasse baixinho uma história qualquer...

Meu deus. Como você me doía vezenquando.

Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto.

Tenho uma parte que acredita em finais felizes. Em beijo antes dos créditos. Enquanto outra acha que só ama errado.

Sobretudo não se angustie procurando-o: ele virá até você, quando você e ele estiverem prontos.

A gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros.

Chorei por três horas, depois dormi dois dias. Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite.

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me faça, sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade...

Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.

E decidiu: vou viajar. Porque não morri, porque é verão, porque é tarde demais e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi e ainda mais do que já vi...

E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo... que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu. E eu era.

Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Nunca, jamais, diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink.

Amor é falta de QI. Tenho cada vez mais certeza.

Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada...


Não, as frases acima não são minhas. Estavam por aí. Agora estão aqui. Apenas ordenadas de acordo com meu caos. Um ponto aqui aonde havia uma vírgula ali. Pura licença poética, ainda não solicitada...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

TPM

Não, não é um efeito causado por um evento mensal do corpo feminino.

É um terrível monstro que se apodera da nossa mente e, quando não causa um estrago gigantesco, passa bem perto.

É isso.

Ainda bem que contei até 5!

=D

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quem avisa, amigo é!

Espero que todo mundo que passe por aqui e leia o título entenda bem a parte do "loucuras de uma cabeça que vive a mil por hora".

Sim, eu vivo a mil por hora, minha vida é uma loucura, falo pelos cotovelos (acho que já disse isso em algum momento), gosto de ter gente por perto, e inicio uma frase já pensando na segunda. E sim, tenho certeza que tenho macaquinhos no sótão, e foram desenhados pelo Ziraldo!

Assim sendo, aqui, neste espaço que é MEU, caberão pensamentos sensatos, insensatos, angústias, alegrias, desabafos.

Aqui escreverei o que muitas pessoas vão gostar de ler, outras não. Mas não vou escrever sobre a balada do final de semana, postar fotos de amigos, etc. Não esperem por isso. E, meus amigos, não tenham esta preocupação.

Algumas pessoas vão se enxergar em algumas histórias e vão achar bom, porque elas serão alegres, engraçadas e verdadeiras. Outras vão se enxergar e não vão gostar. Sólamento! A vida é assim mesmo.

Algumas histórias parecerão reais, mas serão devaneios totais, absolutos e generalizados. Estorinhas mesmo, já vou avisando. E se você se enxergar na história e achar que é verdade, aí já não é minha culpa. É culpa da vida mesmo, que é "assim, ó" de coincidências. Algumas boas, outras não.

Agora, se você me conhece, se faz parte da minha vida real, aí vai o aviso: NÃO TIRE CONCLUSÕES SOBRE O QUE VOCÊ VIER A LER AQUI!!! Se você faz parte desse meu mundo, me liga, me manda e-mail, vai lá em casa e conversa comigo. Entendeu ou preciso desenhar?

Aliás, não tire conclusões sobre o que eu escrever, disser ou der a entender. Sou confusa às vezes, mas sempre verdadeira. Quem me conhece bem sabe que quando eu quero eu falo, ligo, faço, peço, compro, assumo. Ainda que eu quebre a cara.

E... não... eu não resolvi escrever isso tudo por causa de nenhum questionamento específico.

Resolvi escrever porque não consigo terminar um outro texto. Não consigo transpôr coisas ainda não-ditas, ou ditas por meias-palavras, que foi a melhor opção no momento, quando a outra opção era a ofensa. E, creia-me, o texto está ofensivo.

E também não tenho pretensão de virar uma "blogueira". Não tenho tempo, paciência, e talvez nem tenha tanto talento assim para escrever.

Sabe quando você acorda e pensa: "hoje vou cortar o cabelo" ou "hoje vou fazer uma tatoo" ou "hoje vou lavar o carro"? Pois foi assim que isso aqui nasceu. Cheguei um dia do trabalho e resolvi: vou escrever num blog. É mais barato do que terapia. (e ainda bem que sou uma psicóloga que não depende de pacientes / clientes para sobreviver).

É isso.

=D

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Primeiro a foto, depois a história, pq já escrevi, apaguei, escrevi, apaguei trocentas vezes...


sábado, 9 de janeiro de 2010

Explicando o post lá de baixo...

Quem me conhece sabe que eu falo pelos cotovelos, adoro ficar rodeada de pessoas e da família, etc.

Mas sabe também que eu tenho meus momentos "tô de altas", e aí eu fico quieta,calada, no meu canto.

E esses dias têm sido meio assim. E hoje fiz algo que não fazia há muito tempo.

Depois de resolver minhas férias, saí andando por aí, sem planos, ouvindo boa música no ipod. No meio do caminho, um sorvete de maracujá delicioso da São Domingos, cachorros passeando com seus donos, e uma olhada em uma vitrine e outra (sem comprar nada!!! olha o progresso!!!). A Cristóvão Colombo nem pareceu tão comprida, a Praça da Liberdade estava vazia e perfeitamente fresca, se comparada ao sol quente de 1 da tarde. E, já quase em casa e morrendo de sede, eis que o Inimá de Paula olha pra mim e diz: ô vizinha relapsa! Vem me visitar! E fui.

Como posso morar tão perto, ter acompanhado a reforma, e ATÉ HOJE não ter entrado naquele lugar maravilhoso?

Nem precisava dos quadros na parede (mentira, precisava sim!). O lugar, por si só, já enche a alma de alegria. A exposição é do próprio Inimá, e do jovem francês Stéphane Vigny.

Vale a visita.

Vale o sorriso no rosto.

Vale a explosão de cores frente aos olhos.

Vale muito um pouco disso aqui:








Percorrer o museu por inteiro, depois sentar nestes bancos e rever um pouco de tudo por outro ângulo é realmente um afago na alma...



Ah! As fotos foram devidamente autorizadas pelo museu, tá! Eu nem ia pedir, mas já que a moça falou que podia...

Uma tarde no museu...


O Arlequim e o Girassol - Inimá de Paula























"Me interesso mais nas questões humanas que nos objetos, mas penso que os objetos falam melhor dos humanos do que eles mesmos." (Stéphane Vigny)









Essa obra aqui do lado é do Vigny.











Depois explico tudo isso. Agora cansei.

Bizarre love triangle


Essa vida é mesmo muito esquisita... Prega cada peça...

Engraçado que não sei de quem recebi essa figura, e a tenho há muito tempo.
E o mais engraçado (e o melhor de uma história inteira) é que há uns 3 meses eu mesma poderia ter escrito essa frase e feito esse desenho. Ainda que eu não tenha iniciado o assassinato, coube a mim jogar a última pá de terra.








Rá!

Mas a vida se encarrega mesmo de muitas coisas, né não?

Mistake

Pra mim, uma das melhores músicas do Moby.

Vale o esforço pra aprender a colocar um vídeo por aqui.




Como isso aqui começou mesmo?

Não sei. Não faço ideia.

Sei que a história desse blog começou com uma necessidade absurda de colocar pra fora a pressão do trabalho (leia-se: quero trabalhar, chefe fica empatando)...

Aí comecei a escrever algumas coisas, mas achei que estavam muito pesadas, daí entrei numa fase Maysa "meu mundo caiu", e comecei a escrever sobre tudo, menos sobre a pressão do trabalho. Depois larguei. Mulher de fases? Talvez. Que mentira!!!!! Suuuuuuuuuper mulher de fases!!!!!!!!!!

2009 foi tenso. Foi bom. E tenso. E cansativo. E deu muuuuuuuuuuita vontade de parar o mundo e descer. E de pedir arrego. E de sair correndo, gritando e com os braços pra cima.

Aí criei coragem, mudei de área. Sabia muuuuuuuuuuito por alto do que se tratava, mas estava disposta. E consegui mudar. Rá! Se ferrou branquela!

É, me ferrei. Estou enlouquecida, mas há muito tempo não me sentia tão feliz com meu trabalho. E eu amo o que faço. Amo aonde trabalho. Tá bom que o que eu vou fazer a partir de agora não tem muito a ver com psicologia. Será que não tem mesmo?

Enfim... Agora a luz no fim do meu túnel voltou a brilhar. =D

Nãããããããooooooooo!!!!!!!!!! Meu túnel não é pequeno. Vai daqui atéééééé... Vá saber até aonde ele vai.

E agora meu jato vai taxiar em pista nova. Hehehehe... Muita coisa nova pra entender, muita meta pra cumprir, e o desafio de fazer as coisas bem feitas, como sempre fiz.

Aiai... 2010 tem vai ser O ANO.

Porque, quer saber? NEM O CÉU É O LIMITE!

PS: tá bom que ficou meio (meio, jura???) confuso, mas minha cabeça está fervilhando...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Aliás, antes de qualquer coisa, isso aqui precisa de uma faxina / pintura. Sei lá. Casa nova.
Nossa! Há quanto tempo não venho aqui!

Deve ser por isso que minha cabeça está cheia de coisas, a mil por hora.

Definitivamente, alguém precisa terminar aqueles quatro textos pela metade. E, pelo jeito, esse alguém sou eu.

Tá.

Amanhã vejo isso.