quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Muito perto, ainda que muito longe

Dizem que receber e-mails faz bem à saúde. Dizem até que isto já foi comprovado. Se tem algum embasamento científico não sei, mas se eu olhar para os meus sentimentos não tenho dúvida alguma de que é uma realidade.

Nos últimos tempos tive o privilégio de conhecer pessoas simplesmente fantásticas (tá bom, vai... algumas nem tanto...) que entraram na minha vida (e eu na delas) nos momentos mais inesperados. Literalmente do nada. E nos últimos dias, ou meses, sei lá, algumas pessoas, mesmo que a milhares de quilômetros, tornaram-se importantes em minha vida através do computador. Algumas surgiram na clássica forma: "oi, tudo bem! Meu nome é fulano", mas hoje estão presentes através de mensagens quase que diárias e instantâneas, que são possíveis única e exclusivamente por causa dessa incrível invenção chamada internet.

Fico impressionada com a possibilidade de conhecer pessoas com disposição e disponibilidade para serem generosas e afetivas. Pessoas que trabalham na mesma empresa, em outra cidade, cujo rosto não conheço, mas que me trata com carinho e respeito difíceis de se encontrar. E como outras, mesmo tão distantes, parecem estar mais próximas de mim do que quem mora debaixo do meu teto.

Acho que quem não gosta de internet é "ruim da cabeça ou doente do pé". Já me disseram que passar horas a fio na itnernet é desperdício de tempo. Tá, concordo que um e-mail não substitui um bom abraço, por exemplo. Mas ainda acho que uma mensagem, por mais simples que seja, muitas vezes tem um poder impressionante.

Amizade virtual vale a pena? Acho que sim. Algumas pessoas, para mim, de virtual não têm nada, pois já colocaram no concreto, de maneira palpável, seu afeto. Onde eu poderia imaginar uma coisa assim? Em pouco tempo muitas pessoas passaram na minha vida através da internet. Deram o seu recado e saíram. Outras (tá bom, uma ou duas) surgiram de forma concreta, mas por força dessas peças que a vida prega na gente, estão longe, mas ocupam um lugar cativo no meu coração.

Existe coisa melhor do que aguardar uma mensagem de quem se gosta? É mais ou menos como esperar uma carta, que vai vir pelo correio, com direito a CEP, selo e carimbo. Dependendo de quem nos enviará, tornamo-nos quase adolescentes à espera dos "amigos". E se isso realmente é coisa de adolescente... Ah! Crescer pra quê, se ao abrir meus e-mail´s na segunda, no meio daquele monte de mensagens, tenho a possibilidade de encontrar um com a capacidade de me fazer abrir um sorriso de orelha a orelha, afastando até a mais terrível das enxaquecas, ainda que por apenas poucos minutos?

Lógico, como tudo na vida, a intensidade e a freqüência com que usamos este recurso, este tipo de possibilidade de encontro e relacionamento, devem ser levados em consideração. Porque pode nos levar do bem ao mal em pouco tempo. Conheço pessoas que se tornaram incapazes de criar vínculos com seres humanos que não estejam em frente a uma tela de computador. Mas sei do poder que contém uma palavra, frase ou imagem recebida de forma inesperada (e de forma esperada também, ora bolas! Pq não?).

Só sei que, através deste mundo virtual, algumas pessoas ganharam um espaço garantido na minha vida. De vez em quando elas demoram a chegar. Talvez porque eu seja uma pessoa acelerada, que quer tudo pra ontem. Talvez elas demorem a chegar porque eu também demoro a mandar.

Não sei. Não me preocupo com isso. Porque só de ver o nome do remetente ali, em negrito, significando uma nova mensagem, aquela enxaqueca chata vai pro espaço...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Por onde eu começo?

Não sei. Não tenho a mínima idéia. Até então, só "escrevia na agenda", quando era adolescente (caraca... isso já tem um tempinho...).
Será que isso aqui vai ser tão cheio quanto as duas agendas físicas que tive? Vamos ver.
Por enquanto, estou apenas entendendo como isso aqui funciona. Vamos ver até onde vai a minha paciência (e a de quem passar por aqui).