sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tarja preta

"Porque aqui tem amor, dinheiro e tarja preta, você pode só descansar existindo, eu faço o resto todo."
(Tati Bernardi)

...

E no meio de tanta coisa tumultuada nos últimos dias existe uma que é muito boa... 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Espertinha essa Lispector...

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido.
Eu não:
quero uma verdade inventada!"

domingo, 24 de julho de 2011

A resposta não dada...

Sinto muito, mas não posso deixar de dividir tudo o que você disse. Tudo tem limite nessa vida. Até fidelidade feminina. E não, não posso deixar de contar tudo o que li. Porque uma pessoa ofendida tem o direito de saber. Porque tudo o que você disse é muito sério do meu ponto de vista ( e não, eu não acredito em uma letra do que li. Não é a imagem que eu tenho dele e não vai ser uma pessoa estranha que vai mudar o que eu penso ou o que eu sinto). Porque ainda que eu não estivesse desenvolvendo um sentimento de carinho, haveria um sentimento de amizade. E amizade pra mim é coisa séria.

Se erraram um com o outro, não quero fazer parte disso. O passado não me interessa. Eu já falei. E não me interessa justamente porque eu não quero saber quem ainda ama quem (e espero HONESTAMENTE que esse amor esteja só em você). Não quero saber há quanto tempo exato tudo terminou. Porque eu cheguei agora. Caí de pára-quedas. E pelo jeito virei pára-raios de confusão. Mais uma vez.

Só que dessa vez talvez farei diferente. Porque eu quero que seja diferente. Porque num fundo não tão fundo, eu quero realmente que essa história passada acabe. Que seja só uma lembrança, e não algo inacabado. Senão, não cabe uma nova história, não cabe uma vida nova, diferente da que já existiu.

E talvez eu venha me esforçando para que isso realmente aconteça. Esforçando não, porque esforço é algo trabalhoso. Cansa. Acho que venho me empenhando, quase correndo atrás. Mas se o retorno me faz bem, se não faz mal a ninguém, qual o problema em ir atrás de algo que eu quero?

A maior vontade que eu tenho agora é de te dizer tudo isso. Dizer que sua vez, talvez, tenha passado. Que você trate de achar outra pessoa e ser feliz. Que reconstrua sua vida com outra pessoa. Mas isso não cabe a mim. Só ao destino. Ou a ele.

E, pra finalizar essa história toda, eu repito: espero que você encontre a felicidade novamente. E ponto final.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ah... O coração e suas pegadinhas...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Tudo misturado...

Eu sempre tive a sensação de que nunca seria feliz por completo. Tal sensação se comprova uma vez ou outra.

Não sei se foi algum anjo brincalhão que resolveu fazer isso quando eu nasci. Ou se são algumas atitudes do meu passado que vem se refletindo no presente, ou alguma dívida antiga que tenho que pagar. E não venha me dizer que só eu sou assim. Todos nós fazemos burradas na vida, todos nós temos uma conta pra pagar. Conta antiga ou conta que abrimos agora, nessa vida. E eu sei que tenho conta das duas.

Eu só sei que vira e mexe o medo me assombra. Porque eu já quase fui feliz por completo. Porque eu estou com a deliciosa (e amedrontadora) sensação de que estou no caminho para essa felicidade completa de novo. Mas o “quase” ainda me acompanha. Tá aqui. No aperto do peito. No sono mal dormido. No sonho confuso. Na coragem que não me abraça.

Tenho pessoas ao meu redor, mas a sensação é de uma solidão gigante. A sensação é de que eu só tenho o nada pra abraçar. A certeza de que eu tenho muito pra falar, pra me abrir, muita coisa boa pra expressar está aqui, gritando. Mas a voz fica rouca, se cala. Porque não sei se, falando, posso me precipitar. Posso pôr tudo a perder. Se o ouvido está pronto pra ouvir. Se o coração está pronto pra sentir.

Bem dizia Guimarães Rosa, que “Felicidade se acha é em horinhas de descuido”. Acho que preciso ser um pouco mais descuidada...

sábado, 16 de julho de 2011

Quando o pouco pode ser melhor do que nada...

Não sei se isso acontece na vida de todo mundo, mas na minha, de vez em quando, basta um carinho discreto, ainda que de longe e numa linha de email, pra me devolver um sorriso e paz no coração. Ainda que tudo isso só dure por meia hora...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

De fantasmas e medos...

Aí você enterra o passado. Enterra na cabeça, enterra no coração. Não. Nada de recalque. Morte mesmo. Passou. Acabou. Aí um dia, finalmente, o presente vem e, ao que paarece, toma conta do passado. Mas este, vil, ardiloso, encontra uma mínima abertura, aproveita-se de uma pequena coincidência, acha a última pontinha da casca da ferida, e rasga tudo de vez. E o medo, a sensação ruim, é de que isso tudo pode me fazer mal de novo. Pode me fazer sentir tudo de ruim outra vez. Porque a cabeça, que já pensa sem parar, vai começar a sofrer. Porque lá dentro tem uma pequena parte que tem medo de passado. Tem medo de fantasma. Tem medo. Muito.

Mas chega, né... Acho que até aqui o caminho já foi tortuoso demais. Feio demais. Quem sabe não está na hora de andar por céus e estradas mais bonitas, e descansar o pé na areia e a cabeça em um ombro querido no final de uma semana cansativa de trabalho?

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem avisa, amigo é (3)

Para o bem da minha sanidade eu não leio entrelinhas nem tento entender indiretas. O dia que o mundo entender isso, vai ser tudo bem mais fácil!


E o dia que eu aprender a ser sincera e depois não ficar pensando no que disse, fiz, senti ou ouvi eu também ficarei mais tranqüila.

Cansei de dar indiretas e ficar me martirizando, tentando descobrir se a pessoa entendeu ou não. Serei honesta e sincera. Para o bem. Ou não.

Neste momento eu só sei que a angústia está pisando no pé. E muito. E sem dó.

Ai de mim!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tudo vale a pena...

É tudo tão leve, tão simples, tão fácil... que dá medo.


Mas parece ser tão verdadeiro que dá até para esquecer de tudo o que havia prometido a mim mesma.

Porque são cerca de 52hs tão divertidas, leves e recheadas de carinho, que valem a pena.

E como já disse nosso amigo poeta: “tudo vale a pena quando a alma não é pequena...”

domingo, 3 de julho de 2011