terça-feira, 29 de julho de 2014

Das escolhas que a gente faz...

Estava quieta no meu canto.

Já não esperava mais além do costumeiro círculo vicioso.

Até que apareceu um círculo vermelho e um verde.

E agora eu tenho um sinal amarelo que grita.

O tempo todo.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Xêpa da feira...


E no meio da bacia das almas do sótão...
 
2007 mandou um beijo e apareceu arrastando corrente (se é que um dia deixou de arrastar).
 
2012 viu passando no meio do caminho e deu a mão.
 
Não tá fácil.
 
2014 tá na ponta do pé, só dando uma espiada até entrar na roda...
 
E eu que me vire com os macaquinhos pululantes na cabeça...
 
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

E a poeira não acaba...

Nó!

Achei um rascunho mais velho ainda.

Mas é so last season que nem vou me dar ao trabalho.

Se bem que vintage tá em alta, né!

(bora apertar o repeat e seguir por aí...)

E você merecia uma resposta lúcida, sã.

Mas eu queria mesmo que tivesse sido um pouco mais verdadeira...

Mais um perdido nos rascunhos...

Só sei que eu já não sei de mais nada...

Um ano perdido...


Daí que vim aqui tirar a poeira e dei de cara nesse email texto que estava aqui perdido.

E daí. Publiquei.

E daí. Não faz diferença na vida de ninguém.

E daí. De vez em quando a gente precisa de um tapa na cara da vida mesmo. 

E daí.

Já me perguntei milhares de vezes como teria sido se eu nunca tivesse dado bola pro seu twit pedindo uma dica. Já me perguntei milhares de vezes como teria sido se você não tivesse correspondido a um twit que postei, fingindo que eu perdi todos os meus contatos, só porque estava com vergonha de pedir o seu email diretamente (“Oi, meu nome é Karine, tenho 33 anos e sou uma franga!”). Já me perguntei milhares de vezes como teria sido se eu tivesse desistido daquela viagem de feriado e se não tivesse pago pelo guarda-volumes mais caro de que se tem notícia... Já me perguntei milhares de vezes milhares de coisas. E a única resposta que consigo me dar é que eu teria sido uma boba completa.

Fato é que eu tenho sentido mais a sua falta do que eu poderia imaginar. Ou do que eu gostaria de sentir. Ainda não sei se é a falta da cia pura e simples, por você ser tão parecido comigo e com meus bons amigos de BH, e por sempre nos divertirmos, por vontade de te ter por perto, ou porquê si lá o quê. Sentimento, pra mim, é coisa que não se explica. E eu tenho a sina de ser repetitiva em algumas histórias de vida.

Já passei por isso antes, sabe.

Já passei por essa coisa de querer alguém na minha vida de certa forma e não dar certo. Porque a pessoa não queria se apegar a ninguém naquele momento mesmo, ou porque até queria se apegar a alguém, mas esse alguém não era eu. E aí eu simplesmente respeitei e me afastei (de forma emocional, porque a amizade se manteve depois da cura da apaixonite), sem dizer do meu sentimento, da minha vontade. Sem saber se o “problema” era comigo ou não. E eu não vou mais fazer isso. Em nenhum sentido da vida.

Queria muito que a gente tivesse ficado (mais) junto quando você esteve aqui, mas não consigo ser mais direta do que meus gestos indiretos foram capazes. E não sei se você não foi recíproco porque não percebeu, porque você não estava a fim mesmo, por cansaço, porque a gente bebeu demais, e só dormimos na mesma cama porque não tinha outra. Enfim. E depois da viagem a BH, de ter pensado muito em como eu queria ter dividido muitos daqueles momentos com você, e de outras coisas que senti (ou não senti) em relação a outras pessoas com quem me reencontrei, eu começo a quase admitir que neste momento meu sentimento por você passa sim um pouco da amizade pura e simples. Me apegar, gostar de alguém, querer dividir meus dias e momentos mais íntimos não estava nos meus planos por agora, definitivamente. Mas quem é que manda na vida da gente, né?

Há quem se apaixone ou se conquiste por um gesto, um rosto, um tipo, um corpo ou uma perfeição. Eu me conquisto com o simples, com a essência das pessoas. E você me conquistou por um conjunto. Quando você abriu aquele sorriso do outro lado da rua. Quando me deu um abraço de saudade gigante sem nunca ter me abraçado antes pra sentir saudade. Quando me desejou boas vindas com um copo na mão. Quando seus olhos quase fecharam de tanta bebida e alegria. Os que se apaixonam por um corpo podem se desapaixonar com uns quilos a mais, um corte de cabelo novo que caiu mal ou uma cara torta de bom dia. Com a conquista é diferente. Eu fico encantada com o seu sorriso, com a sua demora em se aprontar antes de sair, com a sua necessidade de música, com o seu “tique” antes de sair de casa, com a sua mesa sempre bagunçada, como você sempre lava o copo depois que suja, com o seu jeito de não se preocupar muito com as coisas chatas do dia-dia. Fico encantada como você fica bem com sua camisa ou camiseta rosa, como você fica lindo de terno, como você quase sempre está com o mesmo tipo de bermuda, com a careta que você faz quando fala de algo de que não gosta. Já passei e passaria horas observando você dormir. Passaria horas compartilhando com você dicas de música, de filmes e de bebidas. E ouvindo repetidamente as suas lembranças de vida. Passaria;

E tudo isso é mais um monte de coisa escrita que me fez pensar, repensar e trepensar antes de mandar. Porque eu não quero que a minha sinceridade te assuste e te afaste ou mude alguma coisa na nossa amizade. Estar perto de você, te querendo e sendo querida ou simplesmente sendo amigos, não me faz mal. O que me incomoda é querer te dizer tudo isso há alguns dias e ter deixado guardado. Eu sei (ou acho que sei) respeitar o tempo, o momento e a vontade das pessoas. E andei pensando que talvez eu deva mesmo me afastar um pouco, aparecer menos, seja indo praí e querendo ficar perto de você, seja através do whatsapp, etc. Por mim. E pra te dar o espaço que você me pediu lá naquele outro email, e que não sei se te dei. Tenho procurado fazer isso desde a semana passada. Tenho conseguido menos do que eu queria. Talvez por ter me acostumado a dividir as coisas com você. Tem sido um esforço. E eu acho que tudo que é esforço que incomoda tá errado. E talvez amanhã eu já desista disso e continue te mandando mensagens quando me der vontade. Eu queria mesmo, muito, te dizer tudo isso pessoalmente. Era essa a minha intenção ao querer te encontrar no feriado. Mas agora já não é mais preciso, né. To dizendo por aqui. E ao mesmo tempo eu sei que pessoalmente não diria metade do que está escrito aqui. Talvez nem seria tão aberta e sincera. Desde a semana passada eu pego no telefone querendo te ligar e te dizer tudo isso. Mas sempre penso que pode ser a hora errada, que talvez você esteja ocupado ou com alguém. Covardia pura, simples, generalizada e descarada.

A única coisa que eu sei é que há dias eu venho me perguntando:
E se amanhã você perceber que talvez também sinta algo parecido e tenha a mesma vontade que eu tenho hoje... 

E se amanhã eu perceber que, no fundo, o melhor mesmo é sermos apenas “melhores amigos de infância da vida inteira de 2011”...
Só não queria dormir mais uma noite pensando nisso tudo, sem te dizer o que eu penso ou o que eu sinto. Daqui a pouco passa. (ou não)

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Morrerei sem entender...

Eu não sei qual o problema que as pessoas tem, de não conseguir devolver a sinceridade que recebem. O que é que custa?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

algumas pessoas tem 15 segundos de fama.

eu tive 5 segundos de fúria. E agora não dá mais para colar os cacos que estão no meio da sala. Nem os que estão no meio do meu coração. Esses eu vou, no máximo, reorganizar com fita crepe nos próximos dias. Pelo bem de uma curta convivência coletiva e da boa educação.

Só não sei quanto tempo tanta diplomacia vai aturar. Que os anjos e os amigos mantenham a distância necessária...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A saudade que eu sinto do seu sorriso, que um dia foi "meu", não dói. Arde. E é bem pior...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

...

O tempo seco sangra o nariz. A paixão, quando seca, sangra o coração.

Sem mais.