segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mais um aniversário...

E eis que lá se vai mais uma vela. Uma primavera.

Lá se vai mais um saco de emoção. Mais um tanto de reflexão.

Meu ano hoje termina. E amanhã, começa tudo outra vez.

Nasço, cresço, envelheço. Envelheço? Não. Ganho mais apreço.

A cada recomeço, me esqueço. Mas se esqueço, onde vou parar?

Espera você, a sua vez, que eu não sei esperar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

OLD HABITS DIE HARD


I thought I shook myself free
You see I bounce back quicker than most
But I'm half delirious, Is too mysterious
You walk through my walls like a ghost
And I take everyday at a time
I'm proud as a Lion in his Lair
Now there's no denying it, a note to crying it
Your all tangled up in my head

Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Hard enough to feel all the pain

We haven't spoken in months
You see I've been counting the days
I dream of such humanities, such insanities
I'm lost like a kid and I'm late
But I've never taken your coats
you see I put a block on my phone
I act like an addict, I just got to have it
I never can leave it alone

Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Hard enough to feel all the pain

And I can't give you up
Can't leave you alone
And its so hard, so hard
And it's hard enough to feel all the pain

Old habits die hard
Old habits die hard
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Hard enough to feel all the pain

(Rolling Stones)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Se não for...

Se não for pra amar eu nem gosto...

Se não for pra conseguir eu nem tento...

Se não falar alto eu nem ouço...

Se não for pra causar eu nem apareço...

Se não for inesquecível eu nem quero!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

Sem moderação pra moderação...

Depois que postei o último texto, alguém me fez pensar um pouco sobre ele.

Sobrou o que quem vier aqui ler vai ver...

Eu não fico sentida com pequenas porções de sorvete, ainda mais como sobremesa. Essa preocupação não me atinge, até pq eu raramente peço sobremesa em restaurante, pq em raras vezes acho que é bem feito. E, quando peço, a última coisa em que penso é sorvete. A menos que seja um sorvete ultra-giga-mega diferente!

Costumo sair e comer o tanto que quero. Tá bom, mentira. Como o tanto que acho que devo, pq vivo brigando com a balança. Mas quando vou em aniversário ou festa de casamento... "Foda-se se eu tô gorda!!" É o que vem na minha cabeça. Eu me esbaldo na mesa de doces e ainda levo pra casa pra comer no café da manhã, se tiver chance. Se tiver bombom de mousse de limão então... eu me acabo!!!!!!!!! Acho, sim, que a vida tem algumas "meias porções". Mas a culpa é nossa. Quer dizer. Acho que de vez em quando meia porção é melhor do que uma porção inteira, senão a gente fica empanturrado.

Essa história de se fazer de difícil, ficar na dúvida se racha ou não a conta no primeiro encontro, e aquela dúvida que martela a cabeça de 90% das mulheres "se eu for pra cama no primeiro encontro ele vai me achar galinha?" é uma coisa complexa no universo feminino. Confesso que já me fiz de difícil, já fingi de morta na hora de pagar a conta e já fui pra minha casa tomar um banho gelado, mesmo morrendo de vontade de "arder no inferno". E também já fiz exatamente o contrário disso tudo. Mulher é assim. E eu não sou diferente. Mas prefiro ser "essa metamorfose ambulante" a viver preocupada com o que os outros vão ou não pensar de mim. O cara me achou galinha? DANE-SE PRA ELE!! Esse medo de parecer ou não galinha eu tinha quando era adolescente e morava no interior. Nas vezes em que fico encanada com alguma coisa e não faço o que quero, normalmente eu me arrependo. E quando quero correr atrás já é tarde. Às vezes me pego fazendo comparações com outras pessoas da minha idade, que já estão casadas, com filho, e totalmente independentes, e bate uma tristeza. Mas aí eu paro, reflito sobre tudo o que já vivi (se eu fosse me deixar abater pelas vicissitudes da vida, seria igual ao Hardy, a hiena: "oh céus! oh vida! o azar!". Prefiro ser o Lyppi, o Leão), faço uma comparação com pessoas que conheço, que sempre tiveram tudo de forma muito fácil, e vejo que sou muuuuuuuuuuuuito mais feliz!!! =)

É como diz a tia do meu cunhado, de uns 95 anos:"Quando eu ficar velha...". Pra quê que eu vou colocar 110% de seriedade na minha vida, se ela é tão colorida? Pago minhas contas, cumpro com as minhas responsabilidades, respeito as pessoas e os mais velhos... Quando eu tiver 90 anos e começar a ficar velha, vou parar para pensar em ser séria (ou não)...


E... quer saber? Ao invés de 05 bolasde sorvete de chocolate, uma caixa de trufas e o Richard Gere embrulhado pra presente, na verdade eu prefiro um belo petit gateau e o Dr Mark, de Grey´s Anatomy. Não vai dar? Então tragam-me as trufas de maracujá e um cobertor de orelha que já tá de bom tamanho. Estrago???? E desde quando ser feliz em demasia é estragar alguma coisa?
Uma pessoa relativamente sensata fez com que eu pensasse sobre o texto abaixo. Pois é. Pensei.



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terça-feira, 8 de setembro de 2009

SEM MODERAÇÃO

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

(Danuza Leão)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

...

Eu sou...

Uma rua sem movimento,
Uma estrada sem acostamento,
Uma lembrança do esquecimento.

Sou...

Um relógio parado no tempo,
Uma confusão de pensamentos,
Uma explosão de sentimentos,
Uma folha levada pelo vento.

Sou...

Um mundo novo, a todo momento!

(escrito em um dia qualquer, indo para o trabalho)

Já que amar está tão difícil...

Vamos beber!!!!!!

Afinal, alguém já viu uma Absolut dizendo que vai te ligar no outro dia, e não liga?

Ou então uma dose de Tequila dizendo que é jovem demais para se envolver?

Ou uma latinha de Cerveja pedindo um tempo para decidir se realmente é aquilo que quer?

Ou ainda uma Smirnoff dizendo que é a pessoa certa na hora errada?

Alguém já levou galho de um litro de Whisky por acaso? HEIN? HEIN? CONFESSA!!!!!!

Você já viu o Whisky brigar com a Vodca por causa do Energético?

Não. E nem vai ver. Porque eles dividem numa boa.

Francamente!!!!!!!

Então...






















VAMOS BEBER, PORQUE AMAR TÁ FODA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Todo mundo deveria ter um pijama listrado...

...e colorido!!!

Listrado, de bolinha, de florzinha, de ursinho. Fica ao gosto do freguês.

De uns meses para cá descobri que pijama de flanela é um artigo da seção "não posso morrer sem ter um" da nossa vida. Tá, pode parecer exagero, mas tem coisa melhor do que você chegar em casa, cansado e com frio, e depois de um banho quentinho (e daquele semi-choque térmico entre enxugar e vestir a roupa), vestir um pijama quentinho e calçar um bom par de meias? Ou acordar no final de semana, pegar o edredon, uma xícara de capuccino, e ir pro sofáNa verdade tem um monte de coisa melhor, mas na falta de outra coisa...

Sei lá.

Vai ver que é porque pijama de flanela lembra infância, e eu ando com uma saudade danada da minha.