sábado, 12 de setembro de 2009

Sem moderação pra moderação...

Depois que postei o último texto, alguém me fez pensar um pouco sobre ele.

Sobrou o que quem vier aqui ler vai ver...

Eu não fico sentida com pequenas porções de sorvete, ainda mais como sobremesa. Essa preocupação não me atinge, até pq eu raramente peço sobremesa em restaurante, pq em raras vezes acho que é bem feito. E, quando peço, a última coisa em que penso é sorvete. A menos que seja um sorvete ultra-giga-mega diferente!

Costumo sair e comer o tanto que quero. Tá bom, mentira. Como o tanto que acho que devo, pq vivo brigando com a balança. Mas quando vou em aniversário ou festa de casamento... "Foda-se se eu tô gorda!!" É o que vem na minha cabeça. Eu me esbaldo na mesa de doces e ainda levo pra casa pra comer no café da manhã, se tiver chance. Se tiver bombom de mousse de limão então... eu me acabo!!!!!!!!! Acho, sim, que a vida tem algumas "meias porções". Mas a culpa é nossa. Quer dizer. Acho que de vez em quando meia porção é melhor do que uma porção inteira, senão a gente fica empanturrado.

Essa história de se fazer de difícil, ficar na dúvida se racha ou não a conta no primeiro encontro, e aquela dúvida que martela a cabeça de 90% das mulheres "se eu for pra cama no primeiro encontro ele vai me achar galinha?" é uma coisa complexa no universo feminino. Confesso que já me fiz de difícil, já fingi de morta na hora de pagar a conta e já fui pra minha casa tomar um banho gelado, mesmo morrendo de vontade de "arder no inferno". E também já fiz exatamente o contrário disso tudo. Mulher é assim. E eu não sou diferente. Mas prefiro ser "essa metamorfose ambulante" a viver preocupada com o que os outros vão ou não pensar de mim. O cara me achou galinha? DANE-SE PRA ELE!! Esse medo de parecer ou não galinha eu tinha quando era adolescente e morava no interior. Nas vezes em que fico encanada com alguma coisa e não faço o que quero, normalmente eu me arrependo. E quando quero correr atrás já é tarde. Às vezes me pego fazendo comparações com outras pessoas da minha idade, que já estão casadas, com filho, e totalmente independentes, e bate uma tristeza. Mas aí eu paro, reflito sobre tudo o que já vivi (se eu fosse me deixar abater pelas vicissitudes da vida, seria igual ao Hardy, a hiena: "oh céus! oh vida! o azar!". Prefiro ser o Lyppi, o Leão), faço uma comparação com pessoas que conheço, que sempre tiveram tudo de forma muito fácil, e vejo que sou muuuuuuuuuuuuito mais feliz!!! =)

É como diz a tia do meu cunhado, de uns 95 anos:"Quando eu ficar velha...". Pra quê que eu vou colocar 110% de seriedade na minha vida, se ela é tão colorida? Pago minhas contas, cumpro com as minhas responsabilidades, respeito as pessoas e os mais velhos... Quando eu tiver 90 anos e começar a ficar velha, vou parar para pensar em ser séria (ou não)...


E... quer saber? Ao invés de 05 bolasde sorvete de chocolate, uma caixa de trufas e o Richard Gere embrulhado pra presente, na verdade eu prefiro um belo petit gateau e o Dr Mark, de Grey´s Anatomy. Não vai dar? Então tragam-me as trufas de maracujá e um cobertor de orelha que já tá de bom tamanho. Estrago???? E desde quando ser feliz em demasia é estragar alguma coisa?

Um comentário:

  1. Bem .. bem .. bem .. discussão longa .. mas precisamos de uma mesa de bar, uma boa dose de coronas, conronitas e dos equis para começar. Quem sabe em breve ....

    Beijos

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